Por Murilo Benites
Artista: Manu Chao
Álbum: Clandestino
Ano: 1998
É complicado enquadrar o francês Manu Chao em algum estereótipo musical, já que Jose-Manuel Thomas Arthur Chao (seu nome de batismo) é um dos principais representantes do que se pode chamar de “World Music”. “Clandestino”, o primeiro álbum solo após o fim de seu grupo de rock - Mano Negra, mostra bem o poço de influências que é o músico, que mistura a diversificada música latina, o reggae, o dub e diversos outros elementos, com canções interpretadas em francês, inglês, galego, espanhol e português.
Clandestino é resultado das viagens de Manu Chao e seu violão pela América Latina. Com o trabalho, o músico acabou ganhando o respeito de diversos artistas e notoriedade diante do grande público, em diferentes países. O disco é bom para se ouvir no meio da viagem, talvez em uma estrada calma, a caminho das esperadas férias.
Ouça: Clandestino, Bongo Bong, Welcome to Tijuana.
Artista: Cake
Álbum: Prolonging the Magic
Ano: 1998
Aquela animação por estar chegando ou ter acabado de chegar ao seu destino nas férias pode ser perfeitamente embalada pela banda californiana Cake. “Prolonging the Magic”. O terceiro disco do grupo (que ficou muito conhecido por ter feito uma versão de I Will Survive, de Gloria Gaynor), é cheio de canções contagiantes e alguns hits, como Never There e Sheep Go To Heaven.
A identidade musical da banda resulta de uma mistura muito característica de funk, rock, ska, country, jazz e pop, embalada por letras inteligentes, irônicas e bem-humoradas, dando ao Cake o status que poucas bandas possuem: a capacidade de agradar os mais diferentes gostos.
Ouça: Never There, Sheep Go To Heaven, Let Me Go.